É perceptível que, para um inteiro
, temos
. Sabe-se que
e
. Mas, qual o valor de
?
Para investigar este último limite, analisaremos a área sob o gráfico da função
, primeiramente no intervalo
e, a partir deste, generalizaremos o estudo para
.
Observem no diagrama que a área
no intervalo
sob a curva descrita pela função definida por
e limitada pelo eixo
é maior que a a soma das áreas dos retângulos menores
e
e menor que a soma das áreas dos retângulos maiores
e
.
Assim,
Mas como
Desenvolvendo a integral definida, passando para exponencial e cancelando as bases, temos
Agora vamos analisar esta desigualdade considerando cada membro.
Extraindo a raíz enésima,
Dividindo por
Multiplicando por
,
Extraindo a raíz enésima,
Dividindo por
,
Então, por
e
, ficamos com uma desigualdade mais esclarecedora envolvendo
:
Vejam que, quando
, temos
e
. Logo,
e, em consequência,
Referência bibliográfica: Cálculo, Volume
, de Serg Lang, Ed.Ao Livro Técnico SA,
.
Muito interessante os passos para obter o valor do limite. Na última equação não faltou elevar a 1/n?
ResponderExcluirOi, Paulo!
ResponderExcluirLimites e somatórios infinitos são sempre interessantes pois sempre estão sob um manto de mistério.
Aqui temos uma nova definição para [;e;] que é o inverso deste limite.
E também vemos nela algo sobre a fórmula de Stirling.
Obrigado pelo elogio e correção.
Adorei o post. O problema eh bastante bonito. vlw pelo post.
ResponderExcluirHUGOCITO
Obrigado, Hugocito!
ExcluirÉ apenas uma aplicação de somas superiores e inferiores.